No meio do processo de violência doméstica, do estado de saúde de Betty Grafstein, que se agrava a cada dia, e das polémicas de José Castelo Branco, há um nome que tem sobressaído nesta história e do qual nunca se falou tanto como agora: Roger Basile.
Para muitos o salvador de Betty para outros nem tanto assim, certo é que o norte-americano é visto como uma testemunha chave num processo que tem mais histórias mal contadas do que verdades absolutas e pode, às tantas, transformar-se num lavar de roupa suja sem precedentes.
Os anos de festas loucas de Betty Grafstein e José Castelo Branco
Para entendermos melhor o triângulo de personagens desta história temos de recuar ao passado. Roger é filho do primeiro casamento de Betty com um italiano. Uma relação abusiva da qual a socialite teve de fugir, tornando-se mãe solteira numa altura em que o divórcio não era aceite socialmente e uma mulher sozinha com uma criança nos braços tinha mais portas fechadas do que abertas. "Quando se separou a Betty teve de se fazer à vida para sustentar o filho e houve uma altura em que o Roger teve de ficar num colégio, que não tinha assim tão boas condições. Provavelmente, a mágoa na relação deles vem daí. Há quem diga que nunca perdoou a mãe por isso, que se sentiu abandonado", conta uma fonte à 'The Mag', acrescentando que, ao longo da vida, a relação dos dois teve vários altos e baixos, com o filho a nunca aceitar totalmente as escolhas da mãe, principalmente a partir do momento em que esta começou uma nova vida ao lado de José Castelo Branco.
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"A Betty sempre foi uma mulher muito aberta para o seu tempo, tem uma cabeça mais aberta do que o Roger e a ele isso sempre lhe fez confusão", explica a fonte.
Antes de Castelo Branco, porém, a vida de Betty e Roger sofreria uma melhoria considerável devido ao casamento da socialite com Albert Grafstein, que o acolheu no seio da família. Porém, Roger nunca se sentiu completamente parte e a na herança do conhecido joalheiro a nada teve direito, com a fortuna a ser repartida entre Betty e a filha de Albert, Barbara.
O filho de Betty, Roger
"O Roger sempre foi rico sem o ser, ou seja, talvez haja ali um certo complexo de inferioridade por a fortuna não lhe vir do berço", diz a fonte.
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Ainda assim, e depois da morte de Albert e, posteriormente da meia-irmã Barbara, Roger posicionou-se na liderança da companhia de diamantes e aos poucos foi assumindo o controle do império da mãe, primeiro indiretamente, e quando esta atingiu a terceira idade, de forma oficial. "O objetivo era que o Castelo Branco não pudesse ‘deitar a mão ao dinheiro’, mas ele levou as coisas ao limite e deixou a mãe muitas vezes com muito pouco e obrigou-a, de alguma maneira, a um estilo de vida a que não estava habituada. Isso entristeceu-a muito, ficou sentida que o filho tivesse sido capaz de lhe fazer isso, quando no fundo o dinheiro era dela, por direito", explica a fonte, acrescentando que Roger se assumiu, nessa altura, como uma espécie de 'tutor' das contas mãe.
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A partir daí, a mesma fonte relata que os desentendimentos entre os dois aconteceram sempre por causa de dinheiro, sendo que a relação entre os dois nunca foi a típica entre mãe e filho. "Há muito mais mágoas entre os dois do que aquele carinho. Claro que para a Betty, o amor de mãe fala sempre mais alto e ficou genuinamente feliz quando ele apareceu para a vir buscar a Lisboa, mas antes passavam-se semanas sem ligar", admite a fonte.
A relação mais desligada foi confirmada à 'The Mag' pela antiga agente de José Castelo Branco, Luciana Lima, que garante que Betty sempre partilhou a sua tristeza pelo facto de o filho não ser presente. "Acho que o filho da Betty, o Roger, é o cerne da questão e acho que da parte do filho tudo foi feito por dinheiro. Uma pessoa que neste momento nem sequer está a cuidar da mãe... Queria tanto salvar a mãe para quê? Para pegar nela e deixá-la sozinha num hospital, abandoná-la? Para mim, isso não faz sentido..."
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'Betty Grafstein estará rica ou pobre?' Agente põe em causa declarações do filho, Roger Basile
E claro que há quem assegure que se Roger se afastou é porque nunca achou que José Castelo Branco fosse uma boa influência na vida da mãe, que estava farto de confusões e polémicas, sendo que a verdade só as três personagens desta história sabem na íntegra e neste momento só há duas que a possam contar. "A Betty, infelizmente, não está nada bem e passa por grandes períodos de confusão mental, portanto neste processo será basicamente Roger contra Castelo Branco e vice-versa", explica a fonte, temendo que, de repente, da violência doméstica o que se passe a discutir nos tribunais é quem tem direito a ficar com o quê.
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